Policiais civis da Delegacia Especializa de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHPP), prenderam um jovem, 19 anos, suspeito de envolvimento em um duplo homicídio e ocultação de cadáver, praticado em maio de 2024, em Cuiabá. A prisão ocorreu na segunda-feira (12), em decorrência de mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário.
A detenção também é desdobramento da operação “Fortitude”, que investiga os crimes. Segundo a PC, as investigações apontam que o suspeito teria participação direta na execução das duas vítimas, sob ordens de um outro suspeito, preso anteriormente pela Polícia Civil. Fabrício Silva Babugem, 37 anos, e Jorge Luiz Santos de Oliveira, 26, foram brutalmente mortos.
A apuração policial, à época, revelou que o motivo seria um suposto acerto de contas entre integrantes de uma facção criminosa atuante na Capital. Após sua prisão e interrogatório, o investigado será submetido a exame de corpo de delito e posteriormente encaminhado ao sistema penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça.
No decorrer das investigações, outros dois suspeitos já haviam sido presos, sendo o mandante, de 24 anos, que também deu auxílio no transporte. O outro, de 38 anos, teria atraído as vítimas e participado na ocultação de um dos cadáveres.
CRIME - O duplo homicídio foi praticado em 10 de maio de 2024, em Cuiabá. As vítimas tinham relação profissional. Fabrício Silva Babugem era proprietário de uma distribuidora e Jorge Luiz Santos de Oliveira, funcionário do estabelecimento. Jorge Luiz foi encontrado morto em sua residência, no Bairro Dr. Fábio.
No local, foi encontrado pedaço de pau com marcas de sangue. Cerca de duas horas depois, o corpo de Fabrício Babugem foi encontrado, às margens do Rio Coxipó, na região da Ponte de Ferro, na Capital.
Informações preliminares levantadas, à época, informavam que Babugem teria sido sequestrado em seu carro, um Onix, teria sido encontrado com sinais de incêndio, próximo de onde seu corpo estava. Mais tarde, as investigações indicaram que as mortes teriam sido praticadas como acerto de contas entre integrantes de uma facção criminosa.