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Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 00h:00

SÉRIE DE PROBLEMAS

Com falhas estruturais, agem de nível na Miguel Sutil será demolida 51155v

Sinfra-MT informou que a agem de nível na Rua Desembargador Trigo de Loureiro, sob a Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, não a o peso dos automóveis e se mantém em pé apenas porque está apoiado sobre o solo y482t

JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

A estrutura pré-existente que seria utilizada para construir uma agem de nível na Rua Desembargador Trigo de Loureiro, sob a Avenida Miguel Sutil, próximo ao viaduto do A, em Cuiabá, será totalmente demolida. A demolição foi confirmada, ontem (13), pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

A decisão foi tomada após a identificação de falhas estruturais, que comprometem a segurança da obra, o que significa dizer oferece riscos aos transeuntes, motoristas e motociclistas. “A Sinfra-MT reforça que não há riscos para o trânsito no local no momento, uma vez que a agem se encontra apoiada sobre o solo”, afiançou.

Conforme o órgão estadual de Infraestrutura, a estrutura em questão, uma agem de nível, foi feita em 2014 pelo Consórcio VLT e era tida como apta para o uso. A atual gestão chegou a planejar a conclusão desta obra dentro do projeto Complexo Viário do Leblon, que está em execução, com o aproveitamento do que foi feito até então.

“No entanto, assim que os trabalhos foram iniciados e divulgados, o próprio Consórcio VLT enviou um ofício para a Sinfra-MT, alertando que eventuais escavações poderiam comprometer a segurança da pista”, informou. No documento, segundo o órgão, o consórcio aponta que a “estrutura do viaduto em questão precisa ser readequada caso venha a ser aproveitada”.

“Para o fim de se retomar as obras do viaduto, caberá reforçar a estrutura antes de promover as escavações, com vistas a assegurar a segurança de todos e a própria estabilidade da avenida (Miguel Sutil)”, traz um trecho do ofício. Por meio da assessoria de imprensa, a Sinfra-MT informou que realizou estudos no local que constataram uma série de problemas, como rachaduras no concreto feito em 2014.

“Essa obra não vai poder ser aproveitada por conta da má-execução realizada em 2014. A agem de nível construída no local não a o peso dos automóveis e se mantém em pé apenas porque está apoiado sobre o solo. Não há risco para os motoristas no momento, mas não temos como aproveitar o que foi feito, conforme o próprio Consórcio VLT alertou”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

O órgão estadual avaliou a possibilidade de realizar reforços estruturais no local, mas os estudos mostraram que isso não será possível porque nada poderá ser aproveitado, o que impactará no cronograma. “Se a estrutura pudesse ser aproveitada, as escavações no local durariam cerca de 30 dias, período no qual o trânsito funcionará em meia pista. Mas, com a necessidade de reconstruir tudo, o prazo a para quatro meses”, destacou.

Iniciada, a intervenção será realizada em etapas, com execução em metade da pista de cada vez. A princípio, o trânsito será desviado para um sistema de fluxo e contrafluxo em apenas um dos lados da avenida. A data para início dos trabalhos com a eventual interdição ainda será confirmada.

O Estado, ainda segundo a assessoria, mantém um grupo de trabalho junto ao Consórcio VLT para discutir questões relacionadas ao ressarcimento deste serviço. O valor não foi informado. A agem “Trigo de Loureiro”, uma obra de 40 metros de comprimento sob a Perimetral, foi projetada para permitir o o ao Bairro Araés e à Avenida do A.

 


Edição EDIÇÃO 16717




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